quinta-feira, 31 de março de 2011

é.

Desmascarar os discursos sobre a “natureza” dos papéis sociais foi fundamental na epistemologia feministas contemporâneas, ponto de comunicação entre as teorias feministas, abalando o solo das “evidencias” científicas. Como continuar a falar de masculino /feminino ao longo da história da humanidade, sem perpetuar e reinstalar  a violência da “natureza” como mestra-organizadora? Este é o discurso do “natural” , de uma cientificidade que pretende substituir os dogmas religiosos, mas ao mesmo tempo vem reforça-los, pois funda-se em representações sociais fixas de feminino e masculino, a “verdadeira mulher” e o “verdadeiro homem”, cada qual em seu lugar, determinado pela “natureza” ou por “deus”.

Tânia Navarro Swain

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Genial!
 
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