segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Ah! Quer mesmo saber? Hoje eu estou feliz, apesar do dia cinzento que está lá fora, e apesar das minhas olheiras típicas de sábado de manhã. Estou feliz por mim mesma, por estar aqui de peito aberto, e por ter conquistado a empatia de algumas preciosas pessoas exatamente por isso, pelo meu peito, mente, corpo e coração abertos. Porque esse negócio de ser fechado não está com nada, e porque o preço que se paga em ser autêntico compensa.

E hoje me vejo aqui sozinha, de frente ao espelho, de cara com todas as minhas feiúras e me amando -  até porque ninguém é bonito descabelado, com a cara amassada, cheio de remela e com mal hálito, e todo mundo acorda assim. Amando o simples fato de poder decidir o que fazer com a minha vida. Pelo menos hoje não me preocupei com quem não gosta de mim, e somente dessa forma pude perceber que sim, eu me gosto. E eu adoro as coisas que faço, e adoro fazê-las. Esse é o meu combustível.

Então mulherada, quer saber? Foda-se que ele não gosta de você, que você comeu uma caixa de chocolates inteira, que você está alguns quilos acima do peso, que seu chefe está dando piti e que você borrou o rímel chorando num bar. Foda-se para todas essas coisas. Nenhuma delas ultrapassa o valor de ser assim, alguém com peito, mente, corpo e coração abertos.


"Eu não sou morna e, se você não quiser se queimar, morra na temperatura do vômito. E bem longe de mim." (Tati Bernardi) 

 
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